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Quando se trata de instalações elétricas, escolher o tipo certo de conduíte é crucial para garantir segurança, durabilidade e conformidade com os padrões do setor. Entre as opções mais utilizadas estão o LSZH – Conduíte de baixa emissão de fumaça e zero halogênio e PVC – Conduíte de cloreto de polivinila. Embora ambos tenham a finalidade de proteger a fiação elétrica, eles têm propriedades distintas que os tornam adequados para diferentes aplicações.
O conduíte LSZH é projetado para minimizar a liberação de gases tóxicos e fumaça em caso de incêndio, tornando-o a escolha ideal para ambientes fechados ou de alto risco, como túneis, prédios públicos e infraestrutura de transporte. Por outro lado, o conduíte de PVC é amplamente utilizado devido à sua acessibilidade, resistência à corrosão e facilidade de instalação, tornando-se uma opção ideal para sistemas elétricos residenciais, comerciais e industriais.
A escolha do conduíte elétrico impacta diretamente a segurança, a sustentabilidade ambiental e a confiabilidade do sistema a longo prazo. Fatores como resistência ao fogo, resistência mecânica, resistência química e conformidade regulatória devem ser considerados na escolha entre conduítes de LSZH e de PVC.
Neste artigo, exploraremos:
- As principais diferenças entre o conduíte LSZH e o tubo de conduíte de PVC
- As vantagens e desvantagens de cada tipo
- Sua adequação para diversas aplicações
- Conformidade com as normas de segurança e ambientais
- Considerações práticas ao selecionar o conduíte certo para seu projeto
Ao final deste guia, você terá uma compreensão clara de qual tipo de conduíte atende melhor às suas necessidades, independentemente de você priorizar a segurança contra incêndio, a relação custo-benefício ou a durabilidade.
O conduíte de baixa emissão de fumaça e zero halogênio (LSZH) é um tipo de conduíte elétrico de plástico feito de materiais que não contêm halogênios, como cloro, flúor, bromo ou iodo. Ao contrário dos conduítes de PVC tradicionais, que podem liberar gases nocivos ao queimar, o conduíte LSZH é projetado para emitir o mínimo de fumaça e nenhum gás halogênio tóxico em caso de incêndio.
Isso torna o conduíte LSZH a escolha preferida para aplicações onde a segurança contra incêndio e a qualidade do ar são essenciais, como em espaços fechados, edifícios públicos, túneis e data centers.
Produz significativamente menos fumaça em comparação aos conduítes de PVC tradicionais.
Melhora a visibilidade durante incidentes de incêndio, auxiliando na evacuação segura.
Reduz danos causados pela fumaça em equipamentos eletrônicos sensíveis.
Livre de cloro, flúor, bromo e outros halogênios nocivos.
Evita a formação de gases corrosivos e altamente tóxicos que podem causar danos a pessoas e equipamentos.
Adequado para espaços fechados onde a manutenção da qualidade do ar é crucial.
Muitos conduítes LSZH são projetados para ter propriedades autoextinguíveis, impedindo a propagação de chamas.
Reduz o risco de propagação de incêndio pelos sistemas elétricos.
Comumente usado em túneis, hospitais, aeroportos, data centers, edifícios comerciais e sistemas de transporte.
Ajuda a atender aos rigorosos regulamentos de segurança contra incêndio e padrões ambientais em infraestrutura pública.
Essencial para locais com alta ocupação ou ventilação limitada.
O conduíte LSZH é mais ecológico que o PVC, pois não libera substâncias perigosas no ar.
Preferido em projetos com foco em certificações de construção verde e sustentabilidade.
O conduíte de cloreto de polivinila (PVC) é um dos tipos de conduíte elétrico mais utilizados, conhecido por seu preço acessível, durabilidade e facilidade de instalação. Feito de PVC rígido, este conduíte oferece excelente isolamento, resistência à umidade e à corrosão, tornando-o adequado para diversas aplicações elétricas em ambientes residenciais, comerciais e industriais.
Os conduítes de PVC estão disponíveis em diferentes espessuras e classificações, como Schedule 40 e Schedule 80, além de tipos especializados, como DB2, para instalações subterrâneas. São comumente usados para proteger a fiação elétrica contra danos mecânicos, fatores ambientais e exposição a produtos químicos.
Uma das opções de conduíte mais acessíveis em comparação aos conduítes de metal e LSZH.
Facilmente disponível em diferentes tamanhos e tipos, o que o torna fácil de encontrar para diversas aplicações.
Custos mais baixos de material e mão de obra contribuem para instalações elétricas mais econômicas.
Resistente à corrosão, ferrugem e degradação química, tornando-o ideal para ambientes úmidos e corrosivos.
Opções resistentes a UV estão disponíveis para instalações externas expostas à luz solar.
Pode suportar diversas condições ambientais, desde enterramento subterrâneo até uso acima do solo.
Leve em comparação com conduítes de metal, reduzindo custos de manuseio e mão de obra.
Pode ser facilmente cortado, moldado e unido usando cimento solvente ou conexões roscadas.
Requer ferramentas especializadas mínimas para instalação.
Material não condutor elimina o risco de choques elétricos e problemas de aterramento.
Versões resistentes ao fogo estão disponíveis, embora o conduíte de PVC padrão possa emitir gases tóxicos quando queimado.
Usado em sistemas elétricos residenciais, comerciais e industriais.
Adequado para instalações acima e abaixo do solo, incluindo enterramento direto e revestimento de concreto.
Comumente usado para instalações solares, telecomunicações e sistemas HVAC.
Ao escolher entre conduítes LSZH (Baixa Emissão de Fumaça e Zero Halogênio) e conduítes de PVC (Cloreto de Polivinila), é essencial entender suas diferenças fundamentais. Esses materiais diferem em termos de composição, segurança, desempenho contra incêndio, conformidade com as normas, instalações, custo, etc., o que influencia sua adequação a diversas aplicações.
Dicas profissionais: Você pode ler nossa última postagem para guia para iniciantes em conduítes LSZH primeiro se você estiver achando difícil entender o conteúdo a seguir.
O conduíte LSZH é feito de compostos termoplásticos ou termofixos especiais que não contêm halogênios como cloro, flúor, bromo ou iodo. O principal objetivo dos materiais LSZH é minimizar as emissões tóxicas e prevenir a formação de gases corrosivos quando expostos ao fogo.
Os materiais LSZH são projetados usando aditivos retardantes de chamas alternativos, como:
- Hidróxido de alumínio (Al(OH)₃) – libera vapor de água quando aquecido, o que ajuda a suprimir chamas.
- Hidróxido de magnésio (Mg(OH)₂) – proporciona absorção de calor e reduz ainda mais a produção de fumaça.
- Compostos à base de fósforo – aumentar a resistência ao fogo, mantendo a flexibilidade mecânica.
Esses materiais não produzem gases corrosivos quando queimados, tornando o conduíte LSZH uma escolha mais segura em espaços fechados, centros de transporte e infraestrutura crítica onde a qualidade do ar é uma prioridade.
O conduíte de PVC é feito de cloreto de polivinila, um polímero plástico sintético que contém cloro. Embora o PVC seja inerentemente resistente a chamas devido às suas propriedades autoextinguíveis, ele libera gases halogenados tóxicos, como cloreto de hidrogênio (HCl), quando queimado.
Esses gases representam sérios riscos à saúde, pois podem causar irritação respiratória grave e contribuir para a corrosão ácida quando misturados à água. Essa é uma preocupação significativa em ambientes sensíveis, como data centers, hospitais e túneis, onde a segurança dos equipamentos e das pessoas é primordial.
- Produção mínima de fumaça – Melhora a visibilidade para uma evacuação segura.
- Sem gases halógenos tóxicos – Reduz riscos à saúde e previne danos aos equipamentos eletrônicos.
- Não produz gases ácidos corrosivos – Evita danos estruturais de longo prazo à infraestrutura.
- Em conformidade com os padrões de segurança contra incêndio como IEC 60754, IEC 61386 e UL 94.
Devido a essas propriedades, o conduíte LSZH é frequentemente necessário em áreas de alto risco, como sistemas de metrô, aeroportos, embarcações marítimas e instalações de telecomunicações, onde os riscos de incêndio devem ser minimizados.
- Naturalmente retardante de chamas – Pode se autoextinguir quando a fonte de calor é removida.
- Libera fumaça densa e gases tóxicos – Aumenta os riscos de sufocamento e problemas de visibilidade.
- Emissões de cloreto de hidrogênio – Forma ácido clorídrico quando exposto à umidade, causando danos graves aos sistemas metálicos e elétricos.
- Em conformidade com os padrões como os requisitos UL 651 e NEC para uso geral, mas não é ideal para aplicações críticas sensíveis ao fogo.
Embora o conduíte de PVC seja aceitável para muitas instalações elétricas, ele pode não ser adequado para locais onde a segurança contra incêndio, a qualidade do ar e os riscos de exposição humana são preocupações importantes.
A conformidade com os padrões da indústria é essencial para garantir segurança, durabilidade e desempenho. Tanto os conduítes de LSZH quanto os de PVC devem atender a requisitos regulatórios específicos para serem utilizados em diversas instalações elétricas.
Os conduítes LSZH são regulamentados principalmente pela norma IEC 61386, que especifica os requisitos de desempenho mecânico e elétrico para sistemas de conduítes. A IEC 61386-1 serve como referência geral de desempenho, enquanto a IEC 61386-21 é específica para conduítes rígidos e a IEC 61386-23 para conduítes corrugados.
De acordo com a norma IEC 61386, os conduítes são classificados com base em diferentes níveis de desempenho, que são indicados por uma série de números de dois dígitos na norma.
Notas: Quanto ao Norma IEC 61386 para conduítes elétricos, escrevemos um post antes para explicar mais detalhes; você pode ler nosso último post.
A classificação considera:
- Por Resistência Mecânica (por exemplo, compressão, impacto, capacidade de carga de resistência à tração):
Muito leve, Leve, Médio, Pesado, Muito pesado.
- Por Flexibilidade: Eletroduto rígido e flexível.
- Por inflamabilidade: Não propagador de chamas e propagador de chamas.
E outros fatores, como capacidade de suportar temperaturas baixas e altas, características elétricas, impermeabilização, resistência à corrosão etc.
Requisitos de desempenho:
A IEC 61386-1 especifica uma série de testes mecânicos, elétricos e ambientais que os conduítes LSZH devem passar para garantir a confiabilidade em instalações elétricas. Os principais testes incluem:
Teste de Resistência à Compressão:
Mede quanta força o conduíte pode suportar antes de se deformar ou falhar sob pressão.
Envolve forças diferentes para diferentes classes de conduíte:
Teste de resistência ao impacto:
Avalia a capacidade do conduíte de absorver choques mecânicos, incluindo testes em baixas temperaturas para garantir resiliência em ambientes frios. A massa e a altura do impacto aplicado são mostradas na tabela:
Resistência à tracção:
Mede a resistência do conduíte às forças de tração, garantindo sua integridade durante a tração do cabo. Uma força de tração (força de tração) é aplicada a uma velocidade controlada até que o conduíte se rompa ou se alongue além dos limites aceitáveis.
Dicas profissionais: Nós explicamos detalhes sobre resistência ao impacto e resistência à tração no último post; você pode ler se tiver interesse nesta parte.
Resistência de isolamento elétrico:
Garante que o conduíte forneça alta resistência elétrica para evitar curtos-circuitos.
Uma alta voltagem (por exemplo, 1000 V a 2000 V) é aplicada entre a superfície interna e externa do conduíte.
O conduíte não deve conduzir corrente nem permitir vazamentos.
Teste de desempenho de incêndio:
Avalia a reação do conduíte ao fogo, não propaga chamas.
Dicas profissionais: Quanto a medir o desempenho da resistência ao fogo, como discutimos no último post, você pode ler se estiver interessado nesta parte.
- Teste de fio incandescente (IEC 60695-2-11):
Um fio incandescente de 750°C é aplicado ao conduíte na posição vertical.
O conduíte passa se não houver chama visível ou se as chamas se extinguirem em 30 segundos.
- Teste de chama kW (IEC 60695-11-2):
Uma amostra de conduíte de 675 mm é montada verticalmente e exposta a uma chama de 1 kW em um ângulo de 45°.
O teste garante que as chamas se extinguem em 30 segundos e não incendeiam o papel de seda colocado abaixo delas.
Envolve o desempenho de conduítes rígidos, incluindo conduítes metálicos e não metálicos.
Teste principal inclui:
Teste de compressão: Consulte o teste na norma IEC 61386-1.
Teste de flexão:
Determina a flexibilidade e a resistência à fissuração.
Para conduítes não metálicos, os tamanhos 16, 20 e 25 e conduítes compostos são testados em um aparelho de dobra e, após o teste, o conduíte não deve apresentar rachaduras visíveis e deve ser possível passar no calibre apropriado.
Teste de Colapso:
O ensaio de colapso avalia a estabilidade mecânica de conduítes não metálicos e compostos, especialmente aqueles dobráveis. Este ensaio garante que o conduíte mantenha sua passagem interna após a exposição ao calor, evitando bloqueios que possam interferir nas instalações elétricas.
O conduíte é dobrado de acordo com os requisitos padrão de dobra, sem o uso de dispositivos auxiliares de dobra. Em seguida, é fixado em um suporte rígido com quatro cintas. O conduíte é exposto em uma câmara de aquecimento por 24 horas.
- Após o aquecimento, o suporte é posicionado de modo que o conduíte forme um ângulo de 45° com a vertical, com uma extremidade apontando para cima e a outra para baixo.
- Um medidor padronizado é inserido na extremidade superior e deve passar pelo conduíte sob seu próprio peso, sem nenhuma força inicial.
Este teste garante que os conduítes LSZH mantenham sua integridade interna sob condições de alta temperatura.
Ensaio de Tração: Conforme descrito na norma IEC 61386-1.
Desempenho de incêndio: Conforme descrito na norma IEC 61386-1.
Esta norma é específica para conduítes flexíveis. Combinada com a IEC Parte 1, ela define requisitos para conduítes.
Os requisitos mecânicos incluem:
Teste de compressão: Conforme descrito na norma IEC 61386-1.
Teste de Flexão:
O teste de flexão avalia a durabilidade mecânica e a flexibilidade dos conduítes LSZH sob repetidos movimentos de flexão. Este teste garante que o conduíte e suas conexões podem suportar tensões mecânicas durante a instalação e operação sem rachar ou perder sua passagem interna.
- O conduíte é fixado a um aparelho oscilante que o move para frente e para trás em um ângulo de 180° em torno de um eixo vertical.
- O conjunto passa por 5.000 ciclos de flexão a uma taxa de 40 ± 5 flexões por minuto em um movimento sinusoidal.
- Após o teste, o conduíte não deve apresentar rachaduras visíveis sob visão normal.
- Um calibre padrão deve ser capaz de passar pelo conduíte sob seu próprio peso, sem força adicional.
Resistência à tração, desempenho ao fogo: Consulte IEC 61386-1.
A EN 50267-2 é uma norma europeia que especifica o método para determinar a acidez e a corrosividade dos gases liberados durante a combustão de materiais não metálicos, como conduítes LSZH (Low Smoke Zero Halogen). A norma avalia se os materiais produzem emissões de baixa acidez e não corrosivas, garantindo sua adequação para aplicações sensíveis ao fogo, como data centers, túneis e sistemas de transporte.
Método e procedimento de teste:
Princípio Geral
Uma quantidade predeterminada do material de teste é queimada em um forno tubular sob condições controladas. Os gases liberados durante a combustão são capturados e dissolvidos em água destilada ou desmineralizada, e sua acidez (pH) e condutividade são medidas.
A água utilizada para absorção de gases deve apresentar as seguintes propriedades:
- pH: 6,5 ± 1,0
- Condutividade: ≤ 0,5 µS/mm
Esses requisitos rigorosos garantem a precisão do teste.
Método de teste
Processo de combustão
Uma amostra de 1.000 mg do material é queimada em um forno tubular a 935°C sob fluxo de ar controlado.
Os gases liberados são coletados em água destilada ou desmineralizada.
Medição de Acidez e Condutividade
O nível de pH da solução é medido para determinar a acidez.
A condutividade é medida para avaliar o potencial corrosivo do gás.
Critérios de aprovação/reprovação
O material é aprovado se o pH permanecer acima de um limite especificado (≥4,3) e a condutividade permanecer dentro da faixa permitida.
Se uma amostra falhar, testes adicionais serão realizados para confirmar os resultados.
Este teste garante que os conduítes LSZH atendam aos requisitos de segurança contra incêndio, minimizando as emissões de gases ácidos nocivos, reduzindo os riscos para pessoas e equipamentos.
A IEC 60754-1 especifica o método para determinar a quantidade de gases ácidos halogenados liberados durante a combustão de materiais não metálicos, como isolamento e revestimento de cabos elétricos. Este ensaio é essencial para avaliar a potencial corrosividade e toxicidade de materiais em condições de incêndio.
Resumo do método de teste
- Processo de combustão
- Um espécime de teste é colocado em um tubo de vidro de quartzo e aquecido em um forno tubular a 800 ± 10°C sob fluxo de ar controlado.
- Os gases liberados durante a combustão são coletados em uma solução aquosa.
- Determinação do teor de ácido halogenado
- Primeiro, é realizado um teste em branco para referência.
- A solução coletada é tratada com reagentes específicos e titulada usando tiocianato de amônio para determinar o teor de ácido halogênio.
- A quantidade de ácido é calculada em mg de ácido clorídrico por grama de material de teste.
- Critérios de Avaliação
Se o teor de ácido halogênio for ≤ 5 mg/g, o material é considerado baixo em ácidos halogênios, tornando-o mais seguro para uso em ambientes sensíveis.
Esta norma ajuda a garantir que os materiais usados em cabos elétricos e de comunicação produzam emissões corrosivas e tóxicas mínimas, melhorando a segurança contra incêndio em edifícios, túneis e espaços públicos.
A norma IEC 60754-2 especifica o método para determinar a acidez (pH) e a condutividade dos gases liberados durante a combustão de materiais não metálicos utilizados em cabos elétricos e de fibra óptica. Este ensaio avalia a potencial corrosividade e o impacto ambiental dos materiais em condições de incêndio.
Visão geral do procedimento de teste
Processo de combustão
- A amostra é colocada em um tubo de vidro de quartzo e aquecida em um forno tubular a 935 ± 30°C sob fluxo de ar controlado.
- Os gases liberados durante a combustão são transportados pelo fluxo de ar e coletados em uma solução aquosa ao longo de 30 ± 1 minutos.
Preparação e Medição de Soluções
- A solução coletada, incluindo qualquer resíduo do aparelho, é diluída para 1.000 ml para análise.
- O valor do pH é medido usando um medidor de pH calibrado, e a condutividade é determinada usando um medidor de condutividade, ambos a 25 ± 1°C.
Avaliação de Resultados
- Os valores médios de pH e condutividade são calculados a partir de vários testes.
- Se a variabilidade for muito alta (>5%), serão necessários testes adicionais.
- Os valores ponderados de pH e condutividade podem ser estimados com base na composição dos materiais em um cabo completo.
Critérios de desempenho
Os valores aceitáveis de pH e condutividade devem estar em conformidade com os padrões individuais de cabos ou com os limites recomendados no Anexo A da norma.
A IEC 61034-2 especifica o método para medir a densidade da fumaça gerada quando cabos queimam sob condições controladas. Esta norma é particularmente importante para conduítes de baixa emissão de fumaça e zero halogênio (LSZH), garantindo que emitam o mínimo de fumaça em caso de incêndio, melhorando assim a visibilidade para evacuação e reduzindo os riscos relacionados à fumaça.
O teste consiste em colocar a amostra de teste horizontalmente 150 mm acima de uma bandeja de álcool, que serve como fonte de ignição. Antes da ignição, o invólucro de teste é condicionado a 25°C ± 5°C, e um teste em branco pode ser realizado. O o álcool é inflamado, e a fumaça gerada é medida pela transmitância de luz em um teste duração de até 40 minutos. A transmitância mínima de luz é registrada, com uma porcentagem maior indicando melhor desempenho.
Para cumprir com a norma IEC 61034-2, os conduítes LSZH devem manter uma transmitância mínima de luz limiar, tipicamente acima de 60%, reduzindo a obstrução da visibilidade em cenários de incêndio. Após o teste, os produtos da combustão são extraídos, garantindo a precisão nos testes subsequentes.
A ASTM E662-17a é um método de teste padrão usado para medir a densidade óptica específica da fumaça produzida por materiais sólidos, como plásticos, cabos e conduítes, sob condições controladas de incêndio. Este teste é importante para conduítes com baixa emissão de fumaça e zero halogênio (LSZH), pois avalia seus níveis de produção de fumaça e ajuda a determinar sua adequação para ambientes sensíveis ao fogo, como túneis, data centers e edifícios públicos.
Resumo do método de teste
- Câmara de teste e colocação de amostra
O teste é realizado em uma câmara fechada (câmara de densidade de fumaça) com um feixe de luz e um fotodetector para medir a densidade da fumaça.
Uma amostra do material de teste é colocada em um suporte dentro da câmara.
- Processo de combustão
A amostra é exposta a uma fonte de calor em:
Modo Flamejante: Exposição direta a uma chama.
Modo Não Flamejante: Exposição ao calor radiante sem ignição direta.
- Medição de densidade de fumaça
A densidade óptica específica (Ds) é calculada com base na quantidade de luz bloqueada pela fumaça dentro da câmara.
A densidade óptica específica máxima (Ds máx.) é registrada.
- Critérios de desempenho
Materiais com valores Ds max mais baixos são considerados melhores em termos de baixa emissão de fumaça.
Os materiais LSZH devem ter um Ds máx. dentro de limites aceitáveis para serem usados em aplicações críticas de segurança.
A norma ASTM E662-17a garante que os conduítes LSZH produzam o mínimo de fumaça, melhorando a segurança contra incêndio e a visibilidade em situações de emergência. É amplamente utilizada em conjunto com a norma IEC 61034-2 para avaliar o desempenho de materiais elétricos em relação à fumaça.
A ISO 4589-2 especifica um método para determinar a concentração mínima de oxigênio necessária para suportar a combustão de materiais plásticos em condições de temperatura ambiente. Isso é conhecido como Índice de Oxigênio Limitante (LOI) e é expresso em porcentagem. Quanto maior o LOI, maior a resistência do material à combustão em condições atmosféricas normais.
Este teste é essencial para avaliar a resistência ao fogo de conduítes LSZH e outros materiais plásticos utilizados em aplicações elétricas e de construção. Materiais com um LOI mais alto são mais retardantes de chamas e oferecem melhor desempenho em segurança contra incêndio.
A ISO 19700 define um método padronizado para avaliar os componentes perigosos de efluentes de incêndio. Seu foco é medir os gases tóxicos liberados durante a combustão de materiais em condições controladas de incêndio. O método ajuda a avaliar os riscos potenciais de materiais utilizados em diversas aplicações, incluindo conduítes elétricos, garantindo a conformidade com a segurança contra incêndio.
Resumo do método de teste
Aparelho de teste: Um forno tubular de estado estacionário é usado para simular diferentes condições de incêndio variando a razão de equivalência (a razão entre combustível e oxigênio disponível).
Procedimento de teste:
- O material de teste é colocado no forno tubular, onde passa por queima controlada.
- As condições de incêndio variam de bem ventiladas a mal ventiladas, replicando cenários de incêndio da vida real.
- Os gases de combustão são coletados e analisados em busca de componentes tóxicos, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO₂), cianeto de hidrogênio (HCN), cloreto de hidrogênio (HCl) e outras espécies perigosas.
Avaliação de Resultados: As concentrações de gás medidas ajudam a determinar a toxicidade do fogo, permitindo a classificação do material com base em seu potencial de risco de incêndio.
A ISO 19700 é essencial para avaliar materiais com baixa emissão de fumaça e livres de halogênio (LSZH), garantindo que eles liberem o mínimo de gases tóxicos em caso de incêndio, tornando-os mais seguros para ambientes fechados, como edifícios e sistemas de transporte.
A UL 94 é uma norma de inflamabilidade amplamente reconhecida que avalia o comportamento de combustão de materiais plásticos utilizados em aplicações elétricas e eletrônicas. Esta norma é crucial para avaliar o desempenho de segurança contra incêndio de conduítes com baixa emissão de fumaça e zero halogênios (LSZH), garantindo que atendam aos rigorosos requisitos de resistência ao fogo, minimizando as emissões tóxicas em caso de incêndio.
Propósito
O objetivo principal da UL 94 é classificar plásticos com base em seu comportamento de queima, oferecendo insights sobre sua adequação para diversas aplicações onde a resistência ao fogo é essencial.
Classificações e Requisitos
A L 94 classifica os plásticos em várias categorias, cada uma com critérios específicos:
- HB (Queima Horizontal):
Método de teste: Uma amostra é posicionada horizontalmente e exposta a uma chama por 30 segundos ou até que a chama atinja uma marca específica. A taxa de queima é então medida.
Critérios: Para materiais de 3 a 13 mm de espessura, a taxa de queima não deve exceder 40 mm por minuto; para aqueles com menos de 3 mm de espessura, não deve exceder 75 mm por minuto.
Avaliação: HB indica queima lenta em uma amostra horizontal.
- Queima Vertical (V-0, V-1, V-2):
Método de teste: Um espécime orientado verticalmente é submetido a duas aplicações de chama de 10 segundos. Após cada aplicação, são registrados os tempos de pós-chama e pós-incandescência, juntamente com observações de partículas pingando.
Critérios:
V-0: A chama se apaga em 10 segundos; não são permitidos respingos de chamas.
V-1: A chama se apaga em 30 segundos; não são permitidos respingos de chamas.
V-2: A chama se apaga em 30 segundos; gotejamentos flamejantes são permitidos.
- Queima vertical, teste severo:
Método de teste: As amostras são submetidas a cinco aplicações de chama de 5 segundos com uma fonte de ignição mais severa.
Critérios:
5VA: A chama se extingue em 60 segundos; não há queimadura (nenhum furo) na amostra.
5VB: A chama se apaga em 60 segundos; é permitida a passagem de chama (furo).
Essas classificações auxiliam os fabricantes na escolha de materiais plásticos adequados para garantir a conformidade com os padrões de segurança e requisitos regulatórios.
Avaliação | Orientação | Aplicação de chama | Requisitos | Gotejamento permitido? | Burn-Through permitido? |
HB | Horizontal | Taxa de queima inferior a 76 mm/min para uma amostra com menos de 3 mm de espessura e a queima para antes de 100 mm | |||
V-2 | Vertical | 30 segundos | A queima cessa em 30 segundos; gotejamentos flamejantes são permitidos | Sim | Não |
V-1 | Vertical | 30 segundos | A queima cessa em 30 segundos; gotejamentos de partículas são permitidos, desde que não estejam inflamados. | Não | Não |
V-0 | Vertical | 10 segundos | A queima cessa em 10 segundos; gotejamentos de partículas são permitidos, desde que não estejam inflamados. | Não | Não |
5VB | Vertical | 60 segundos | A queima cessa em 60 segundos; não há gotejamento de chamas; furos permitidos | Não | Sim |
5VA | Vertical | 60 segundos | A queima cessa em 60 segundos; sem gotejamentos de chamas; sem furos | Não | Não |
Ledes' Conduítes LSZH são projetados com foco em segurança contra incêndio de alta qualidade. Com as classificações UL 94 V-0 e 5VA, eles garantem:
Classificação V-0: Autoextinção rápida em 10 segundos, sem gotejamento de chamas, adequado para aplicações que exigem alta resistência a chamas.
Classificação 5VA: Desempenho excepcional sob condições severas de chama, sem queima, tornando-os ideais para aplicações críticas de segurança.
Esses atributos fazem dos conduítes Ledes LSZH uma escolha confiável para ambientes onde a segurança contra incêndio e a emissão mínima de fumaça são primordiais.
A UL 1685 é uma norma desenvolvida para avaliar as características de propagação de chamas e liberação de fumaça de cabos elétricos e de fibra óptica quando expostos a condições de incêndio. Esta norma incorpora dois métodos de teste principais: Teste de exposição à chama UL e o Teste de exposição à chama FT4/IEEE 1202.
▲ Teste de exposição à chama
O Teste de Exposição à Chama UL 1685 avalia o desempenho de cabos elétricos ao fogo, avaliando a propagação da chama e a produção de fumaça.
Configuração de teste
Um queimador de gás propano com uma placa de metal plana e 242 pequenos orifícios cria uma chama controlada.
O queimador é posicionado a 76 mm (3 polegadas) da bandeja de cabos, com a chama centralizada entre dois degraus da bandeja.
Os medidores de vazão monitoram o fornecimento de propano e ar, garantindo um fluxo de gás preciso.
Procedimento de teste
- Preparação: Os cabos, a área de teste e o equipamento são ajustados para uma temperatura mínima de 41°F (5°C).
- Aplicação de chama:
O queimador acende e o fluxo de gás é ajustado.
A chama é aplicada continuamente por 20 minutos.
- Observação:
A altura da chama e a duração da queima são registradas.
Depois que o queimador é desligado, qualquer fogo restante se autoextingue.
- Avaliação de danos:
Os cabos são limpos e a altura do carvão é medida.
Danos adicionais, como derretimento, também são registrados.
Medição de fumaça
- Um sistema de fotômetro monitora os níveis de fumaça no duto de exaustão.
- A taxa de liberação de fumaça (SRR) e a fumaça total liberada ao longo de 20 minutos são calculadas.
Critérios de aceitação
Para passar no teste UL 1685, o cabo deve atender aos seguintes limites:
Altura do carvão: Menos de 2,44 metros (8 pés).
Total de fumaça liberada: Não mais que 95 m².
Taxa máxima de liberação de fumaça: Não mais que 0,25 m²/s.
▲ Teste de exposição à chama FT4/IEEE 1202
O Teste de Exposição à Chama FT4/IEEE 1202 é um teste de incêndio em bandeja vertical usado para avaliar as características de propagação de chamas e liberação de fumaça de cabos elétricos e de fibra óptica. Ele ajuda a determinar se os cabos atendem aos requisitos de segurança contra incêndio, especialmente para aplicações limitadas de marcação de fumaça.
Resumo do método de teste
- Configuração de teste
- O espécime de teste é colocado em uma bandeja de cabos vertical dentro de um gabinete com ventilação adequada.
- Um queimador de fita de gás propano com um conjunto de chamas de 242 furos é usado como fonte de ignição.
- O queimador é posicionado em um ângulo de 20°, 12 polegadas (305 mm) acima da base da bandeja e 3 polegadas (75 mm) da superfície do cabo.
- Aplicação de chama
- O queimador é aceso e a chama é aplicada continuamente por 20 minutos.
- O fluxo de gás é controlado para 28 ±1 pés cúbicos padrão por hora para propano e 163 ±10 pés cúbicos padrão por hora para ar.
- Avaliação de Fumaça e Danos
- Um sistema de fotômetro mede a densidade da fumaça no duto de exaustão.
- Após o teste, a altura da carbonização e outros danos visíveis nos cabos são medidos.
- Critérios de aceitação
- A altura do carvão deve ser inferior a 1,5 m (4 pés e 11 polegadas) da borda inferior do queimador.
- A fumaça total liberada não deve exceder 150 m² em 20 minutos.
- A taxa máxima de liberação de fumaça não deve exceder 0,40 m²/s.
O teste FT4/IEEE 1202 garante que os cabos usados em edifícios, túneis e ambientes industriais tenham propagação de chamas controlada e baixa emissão de fumaça, melhorando a segurança geral contra incêndio.
Semelhanças e diferenças entre esses dois testes de exposição à chama
Semelhanças:
- Propósito: Ambos os testes avaliam a resistência à chama de cabos e conduítes elétricos sob condições padronizadas de incêndio.
- Configuração de teste: Os cabos e conduítes são montados em uma bandeja de escada de aço vertical, que tem 30 cm de largura, 7,5 cm de profundidade e 243 cm de comprimento, com degraus de 2,5 cm espaçados a 23 cm de distância.
- Aplicações de chamas: Um queimador de fita usando uma mistura de propano e ar aplica chama para 20 minutos em um potência de saída de 70.000 Btu/h.
- Duração da queima: Um cabo pode continuar queimando depois que a chama for removida, mas o teste não estará completo até que o cabo pare de queimar.
- Teste de fumaça (opcional): Ambos os testes incluem uma medição de fumaça opcional, onde a liberação de fumaça é avaliada usando um sistema de fotômetro.
Aspecto | Teste de exposição à chama UL | Teste de exposição à chama FT4/IEEE 1202 |
Referência Padrão | UL 1685 (Método Geral) | UL 1685 (Método FT4/IEEE 1202) |
Aplicação primária | Usado para conformidade com cabos e conduítes dos EUA | Obrigatório para o Canadá (cabos e conduítes com classificação FT4) e alguns mercados dos EUA |
Posição do queimador | Colocado horizontalmente, a 3 polegadas da superfície do cabo e a 18 polegadas do fundo da bandeja | Em um ângulo de 20°, a 3 polegadas da superfície da bandeja e a 12 polegadas do fundo da bandeja |
Critérios de aprovação/reprovação | A altura do carvão deve ser inferior a 2,44 metros (8 pés) | A altura do carvão deve ser inferior a 4 pés e 11 polegadas (1,5 m) (requisito mais rigoroso) |
Fumaça Total Liberada (Teste Opcional) | Não deve exceder 95 m² | Não deve exceder 150 m² |
Taxa de pico de liberação de fumaça (teste opcional) | Não deve exceder 0,25 m²/s | Não deve exceder 0,40 m²/s |
Ambos os testes garantem que os cabos elétricos atendam aos padrões de segurança contra incêndio e ajudem a minimizar riscos em edifícios, túneis e espaços públicos.
A NFPA 130 é uma norma da Associação Nacional de Proteção contra Incêndios (NFPA) que estabelece requisitos de proteção contra incêndio e segurança de vida para diversos componentes de sistemas de transporte ferroviário, incluindo estações, trilhos, veículos e infraestrutura relacionada. Seu principal objetivo é garantir um grau razoável de segurança para passageiros e pessoal em caso de incêndio.
A NFPA 130 inclui requisitos específicos de desempenho contra incêndio para componentes elétricos, incluindo conduítes e cabos, para limitar a propagação do fogo e reduzir a geração de fumaça em ambientes de trânsito fechados. Conduítes LSZH (Baixa Emissão de Fumaça e Zero Halogênio) são comumente utilizados nessas aplicações devido às suas propriedades de resistência ao fogo e baixa toxicidade durante a combustão.
Aqui estão alguns principais requisitos para conduíte LSZH:
Propagação de chamas e emissão de fumaça: Cabos e conduítes elétricos usados em sistemas de trânsito devem passar por testes rigorosos de propagação de chamas e liberação de fumaça, como o teste de chama FT4/IEEE 1202 e o teste de liberação de fumaça UL 1685, para garantir propagação mínima de fogo e redução de riscos de fumaça.
Durabilidade em ambientes adversos: A NFPA 130 exige que os sistemas elétricos suportem altas temperaturas e exposição à umidade, garantindo a segurança em condições normais e de emergência. Os conduítes LSZH, conhecidos por sua alta resistência ao calor e propriedades não corrosivas, ajudam a atender a esses padrões de durabilidade.
Considerações materiais: Embora a NFPA 130 não exija especificamente materiais LSZH, ela enfatiza a necessidade de componentes não combustíveis e com baixa emissão de fumaça. Os conduítes LSZH atendem a esses critérios, eliminando halogênios e reduzindo as emissões de gases tóxicos, o que melhora a visibilidade e minimiza os riscos à saúde durante incêndios.
A NFPA 130 serve como uma diretriz crítica para a segurança contra incêndio em infraestruturas de transporte, exigindo que os componentes elétricos atendam a rigorosos critérios de desempenho em caso de incêndio. Embora o conduíte LSZH não seja explicitamente exigido, suas propriedades de baixa emissão de fumaça e ausência de halogênio o tornam uma escolha preferencial em conformidade com os objetivos de segurança contra incêndio da NFPA 130.
Quando se trata de instalações elétricas, é crucial que os conduítes de PVC atendam a padrões rigorosos para garantir segurança, durabilidade e desempenho. Esses padrões são definidos por diversas organizações em todo o mundo, cada uma com seu próprio conjunto de regulamentações para controlar o desempenho dos conduítes de PVC em diferentes condições ambientais. A seguir, resumiremos os principais códigos para conduítes de PVC nos Estados Unidos, Canadá e Austrália.
- Norma UL 651: Esta norma abrange os Eletrodutos Rígidos de PVC das Classes 40 e 80 para uso em fiação elétrica. Ela especifica requisitos de resistência, resistência a chamas e outras propriedades físicas para garantir a segurança nas instalações.
- UL 1653: Esta norma se aplica a tubos elétricos não metálicos (ENT), e não a conduítes rígidos de PVC. Ela especifica os requisitos de construção e desempenho para sistemas ENT utilizados em instalações elétricas.
Notas: Se você gostaria de saber mais sobre Normas UL 651 para conduítes rígidos de PVC e Normas UL 1653 para tubos ENT, você pode ler nosso último post.
- CSA C22.2 No.211.2: Esta norma se aplica a eletrodutos de PVC rígido. Ela define as diretrizes para os requisitos de construção, desempenho e teste de eletrodutos de PVC utilizados em instalações elétricas no Canadá.
- CSA C22.2 No.211.1: Esta norma se aplica aos conduítes de PVC EB1, DB2/ES2. Ela define o material e as características de desempenho para esses tipos específicos de conduítes de PVC, garantindo que atendam aos requisitos de resistência ao fogo, resistência mecânica e resistência às intempéries.
Dicas profissionais: Saiba mais sobre Requisitos padrão CSA para conduítes rígidos no nosso último post.
- AS/NZS 2053.1: Esta é a Norma de Requisitos Gerais para conduítes e conexões de PVC na Austrália e Nova Zelândia. Ela descreve as especificações gerais de materiais, dimensões e diretrizes de instalação.
- AS/NZS 2053.2: Esta norma aborda conduítes e conexões rígidas simples, com foco em seus requisitos de construção, desempenho e testes para instalações elétricas.
- AS/NZS 2053.5: Esta norma se aplica a Eletrodutos e Conexões Corrugadas e abrange as especificações para eletrodutos flexíveis de PVC utilizados em instalações elétricas, garantindo durabilidade e segurança.
Para obter informações mais detalhadas sobre esses códigos, consulte nossos artigos anteriores, onde exploramos os padrões para conduítes de PVC em detalhes.
Notas: Quer saber mais sobre a norma AS/NZS 2053? Clique aqui para ler o guia definitivo para AS/NZS 2053.
Código Elétrico para Conduíte LSZH | |
IEC 61386-1, -21, -23 | Normas internacionais que especificam requisitos de desempenho mecânico e elétrico para conduítes (incluindo conduítes LSZH). |
EN 50276-2 | Um método de teste para acidez e corrosividade de gases liberados durante a combustão. |
IEC 60754-1 | Um método de teste para determinar a quantidade de gases de ácido halogenado liberados durante a combustão. |
IEC 60754-2 | Teste de acidez (pH) e condutividade dos gases liberados durante a combustão. |
IEC 61034-2 | Mede a densidade da fumaça gerada quando os conduítes queimam sob condições controladas. |
ASTM E662-17a | Teste de densidade óptica específica de fumaça produzida por materiais sólidos. |
ISO 4589-2 | Método de teste para determinar o comportamento de queima pelo índice de oxigênio. |
UL 94 | Testes para diferentes classificações de inflamabilidade de materiais plásticos |
UL1685 | Avalie a propagação de chamas e a liberação de fumaça de conduítes, incluindo o teste de exposição a chamas UL e o teste de exposição a chamas FT4/IEEE 1202. |
NFPA 130 | Especifica os requisitos de proteção contra incêndio e segurança de vida para componentes de sistemas de transporte ferroviário. |
Código Elétrico para Conduíte de PVC | |
UL651 | Especifica os requisitos de dimensões, resistência mecânica e outros desempenhos para conduítes e conexões de PVC Schedule 40/80. |
UL1653 / CSA C22.2 No.227.1 | Especifica requisitos de construção e desempenho para sistemas ENT. |
CSA C22.2 No.211.2 / CSA C22.2 No.211.1 | Especifica requisitos de construção, desempenho e testes para conduítes de PVC rígido e conduítes do tipo DB/ES, EB. |
AS/NZS 2053.1, .2, .5 | Especifica materiais, dimensões e desempenho para conduítes e conexões de PVC na Austrália e Nova Zelândia. |
CEI 61386 | Especifica a construção e o desempenho de conduítes (incluindo conduítes de PVC) |
A durabilidade e a vida útil de um conduíte elétrico dependem de sua capacidade de suportar exposição ambiental, estresse mecânico e fatores de envelhecimento. Conduítes de LSZH e PVC diferem significativamente em seu desempenho a longo prazo sob diferentes condições.
- Conduíte LSZH foi projetado para durabilidade de longo prazo em ambientes exigentes, como túneis ferroviários, plantas industriais e aplicações solares. É altamente resistente à exposição UV, garantindo degradação mínima quando instalado em ambientes externos. Sua composição também previne a fragilidade em frio extremo e o amolecimento em altas temperaturas, permitindo que o conduíte LSZH mantenha sua integridade estrutural em uma ampla faixa de temperatura. (-45°C a 150°C).
- Conduíte de PVCEmbora amplamente utilizado em aplicações elétricas em geral, é mais suscetível ao envelhecimento ambiental. O PVC rígido padrão pode se tornar quebradiço sob exposição prolongada aos raios UV, levando a rachaduras se não for protegido adequadamente. No entanto, alguns conduítes rígidos também podem ser projetados para serem resistentes aos raios UV. Além disso, em frio extremo (abaixo de -25 °C), o PVC se torna frágil, aumentando o risco de quebra por impacto. Em temperaturas mais altas, acima de 90 °C, o PVC pode amolecer e deformar, limitando sua vida útil em aplicações com alta exposição térmica.
- Conduíte LSZH Oferece resistência superior a impactos e compressão, com tipos para serviço pesado classificados em 1250 N/5 cm e tipos para serviço médio classificados em 750 N/5 cm. Essa alta resistência mecânica torna os conduítes LSZH ideais para ambientes agressivos onde ocorrem estresse físico, pressão ou vibrações, como sistemas de trânsito ferroviário, instalações subterrâneas e áreas com tráfego intenso de pedestres ou veículos.
- Conduíte de PVC, também proporcionam forte resistência mecânica. Especialmente o conduíte de PVC Schedule 80, que oferece excelente resistência ao impacto e resistência, superior ao conduíte Schedule 40 padrão e até mesmo ao conduíte LSZH de alta resistência. No entanto, o PVC é propenso a rachaduras sob impactos repentinos em ambientes mais frios. Sua durabilidade a longo prazo depende fortemente das condições de instalação, como proteção contra estresse mecânico, temperaturas e profundidade adequada de enterramento em aplicações subterrâneas.
- Conduíte LSZH Tem uma vida útil estimada de mais de 30 anos em ambientes controlados, como sistemas ferroviários, instalações subterrâneas e aplicações externas protegidas. Sua resistência a danos UV, temperaturas extremas e estresse mecânico garante um desempenho estável a longo prazo.
- Conduíte de PVC podem durar de 30 a 50 anos, dependendo da exposição e das condições ambientais. Conduítes de PVC enterrados, protegidos contra exposição UV e danos mecânicos, podem durar mais de 50 anos, enquanto conduítes de PVC expostos, sem proteção UV, podem se degradar em apenas 10 a 15 anos.
Ao escolher entre conduítes LSZH e PVC, a instalação e a manutenção são fatores importantes que afetam os custos de mão de obra, a facilidade de uso e a confiabilidade a longo prazo. Ambos os tipos de conduítes têm seus próprios requisitos de manuseio, flexibilidade e manutenção, que influenciam sua adequação a diferentes aplicações.
- O conduíte LSZH é geralmente mais leve que o conduíte de PVC rígido, reduzindo a carga sobre os suportes estruturais e facilitando o transporte e a instalação em aplicações elevadas ou suspensas.
- O conduíte de PVC é mais pesado, principalmente nas variantes do Anexo 80, o que pode dificultar o manuseio e o transporte, principalmente em grandes instalações. No entanto, sua rigidez oferece estabilidade em instalações acima e abaixo do solo.
- O conduíte LSZH requer manutenção mínima, pois é resistente à degradação por UV, flutuações de temperatura e danos causados por incêndio. Isso o torna ideal para instalações onde a confiabilidade a longo prazo é uma prioridade, como sistemas de trânsito e data centers.
- Os conduítes de PVC, a menos que sejam estabilizados contra raios UV, podem se degradar com o tempo quando expostos à luz solar, o que os torna quebradiços e reduzem a integridade mecânica.
- Instalações subterrâneas de LSZH e PVC exigem inspeção periódica para verificar deslocamentos, entrada de umidade ou estresse mecânico.
Em ambientes de alta temperatura ou quimicamente agressivos, o conduíte LSZH é frequentemente preferido devido à maior durabilidade do material e à composição livre de halogênio.
- O conduíte LSZH é projetado especificamente para ambientes que exigem materiais com baixa emissão de fumaça e livres de halogênio, o que o torna a escolha preferida para sistemas de trânsito, data centers e instalações nucleares.
- O conduíte de PVC é amplamente aceito em instalações elétricas padrão, mas pode não ser adequado para áreas sensíveis ao fogo, a menos que medidas adicionais de proteção contra incêndio sejam aplicadas.
Recurso | Conduíte LSZH | Conduíte de PVC |
Peso e instalação | Mais leve, fácil de manusear e instalar | Mais pesado e mais difícil de instalar, especialmente para o Anexo 80 |
Resistência UV | Degradação alta e mínima | Requer proteção UV para uso externo |
Segurança contra incêndio | Preferido em ambientes sensíveis ao fogo | Aceitável em instalações elétricas padrão |
Manutenção de longo prazo | Menor manutenção, durável ao longo do tempo | Pode exigir proteção UV e pode rachar em temperaturas mais baixas |
Ao avaliar conduítes de LSZH e PVC, deve-se considerar seu impacto no meio ambiente, na saúde humana e na segurança contra incêndio. O LSZH é projetado para minimizar emissões tóxicas e riscos ambientais, enquanto o PVC, embora amplamente utilizado, levanta preocupações devido à sua composição à base de cloro e aos desafios de descarte.
Conduíte LSZH:
- LSZH (Low Smoke Zero Halogen) não contém cloro, flúor, bromo ou iodo, o que significa que nenhum gás halogênio tóxico é liberado durante a combustão.
- Em caso de incêndio, o LSZH produz fumaça mínima e níveis mais baixos de gases tóxicos, reduzindo os riscos de sufocamento e aumentando o tempo de evacuação.
- Os conduítes LSZH melhoram significativamente a qualidade do ar em espaços fechados, tornando-os ideais para trânsito ferroviário, túneis, hospitais e data centers.
Conduíte de PVC:
- O PVC contém cloro, que, quando queimado, pode liberar cloreto de hidrogênio (HCl) e dioxinas, ambos perigosos para a saúde humana e para o meio ambiente.
- O gás cloreto de hidrogênio é altamente corrosivo e pode causar irritação respiratória grave, enquanto as dioxinas são poluentes ambientais persistentes (PEPs) associados a danos ecológicos de longo prazo.
- Em incêndios, os conduítes de PVC produzem fumaça densa, que pode prejudicar a visibilidade e dificultar os esforços de resposta a emergências.
- Os conduítes LSZH contribuem para melhorar as condições de resgate em caso de incêndio ao reduzir a densidade da fumaça e o acúmulo de gases tóxicos, permitindo que a equipe de emergência opere com mais eficiência.
- Em ambientes fechados (por exemplo, túneis ferroviários, aeronaves, usinas nucleares e submarinos), o LSZH é preferível para minimizar os riscos associados à inalação de fumaça e à exposição a gases tóxicos.
- Conduítes de PVC, a menos que sejam especialmente tratados, podem liberar fumaça espessa e compostos tóxicos, o que pode comprometer as rotas de evacuação e retardar as operações de resgate.
Conduíte LSZH: Opções limitadas de reciclagem
Os materiais LSZH não contêm halogênios ou metais pesados, reduzindo a contaminação ambiental no descarte.
No entanto, os plásticos LSZH são mais difíceis de reciclar devido à sua composição especializada, muitas vezes exigindo métodos de descarte controlados.
Ao contrário do PVC, o LSZH não emite dioxinas nocivas quando incinerado, tornando o descarte térmico uma opção mais segura.
Eletroduto de PVC: Limitações de Reciclagem e Riscos de Dioxina
O PVC pode ser reciclado mecanicamente, mas apenas uma pequena porcentagem de resíduos de PVC é realmente reciclada devido aos riscos de contaminação.
Quando incinerado, o PVC libera dioxinas tóxicas, contribuindo para a poluição ambiental a longo prazo.
O descarte de resíduos de PVC em aterros sanitários apresenta riscos, pois plastificantes e aditivos à base de cloro podem contaminar o solo e os sistemas hídricos, afetando os ecossistemas.
- O conduíte LSZH está alinhado com as metas modernas de sustentabilidade, especialmente em indústrias que priorizam materiais de baixa toxicidade e redução da pegada de carbono.
- Os conduítes de PVC continuam sendo amplamente utilizados devido à sua durabilidade e custo-benefício, mas suas desvantagens ambientais estão levando as indústrias a buscar alternativas mais ecológicas.
- As regulamentações estão cada vez mais favorecendo materiais livres de halogênio, tornando o LSZH uma escolha à prova do futuro em projetos de infraestrutura ambientalmente conscientes.
Tanto os conduítes LSZH quanto os de PVC devem atender aos requisitos de marcação específicos definidos por suas respectivas normas. As marcações garantem que os conduítes sejam devidamente identificados quanto à conformidade, adequação à instalação e rastreabilidade. Essas marcações geralmente incluem referências padrão, informações do fabricante, tamanho, tipo e classificações específicas da aplicação.
A seguir estão alguns requisitos comuns de marcação para eles:
A expressão “conduíte rígido de PVC”
Classificação de programação: Programação 40 ou 80
O padrão cumprido
O tamanho comercial do produto de conduíte
O nome ou marca registrada do fabricante
A data ou outro período de datação de fabricação
Para conduítes de PVC rígido Schedule 40 e 80 destinados ao uso com fios de 90 graus Celsius, deve incluir “fio máximo de 90°C” ou “máx. 90°C”.
A frase “conduíte LSZH ou LSOH”
O padrão cumprido
O tamanho do conduíte
O nome ou marca registrada do fabricante
Resistência mecânica, como “MD ou HD”
Classificação de inflamabilidade: UL94 V-0 ou 5VA
Faixa de temperatura
A data de fabricação
Escolher o conduíte certo para um sistema elétrico é crucial para segurança, conformidade e desempenho a longo prazo. O conduíte LSZH (Low Smoke Zero Halogen) é projetado especificamente para ambientes sensíveis a incêndios, onde emissões de fumaça tóxica e halogênio podem colocar vidas em risco e danificar infraestruturas críticas.
O conduíte LSZH é a escolha preferida em áreas onde a segurança contra incêndio, a baixa toxicidade e a produção mínima de fumaça são essenciais. Esses ambientes incluem:
- Sistemas Ferroviários e de Metrô – Túneis de trens subterrâneos, estações de metrô e ferrovias elevadas exigem que os conduítes LSZH estejam em conformidade com a NFPA 130 e os padrões internacionais de segurança de trânsito. O conduíte LSZH da Ledes foi implantado com sucesso no Projeto do Túnel do Metrô de Melbourne, onde normas rígidas de prevenção de incêndio e fumaça foram aplicadas para proteger os passageiros e a infraestrutura.
- Aeroportos e instalações de aviação – Terminais de aeroportos fechados, torres de controle e áreas de manuseio de bagagem precisam de conduítes LSZH para minimizar a exposição à fumaça e aos gases tóxicos em caso de incêndio.
- Túneis subterrâneos e espaços fechados – Locais com ventilação limitada, como túneis de serviços públicos e minas, se beneficiam do conduíte LSZH, pois ele reduz a densidade da fumaça e permite melhor visibilidade de evacuação.
- Hospitais e instalações de saúde – Em ambientes médicos, o gás halogênio tóxico proveniente da queima de conduítes de PVC pode representar sérios riscos à saúde de pacientes e equipamentos médicos sensíveis. O conduíte LSZH garante uma alternativa mais segura que atende aos rigorosos códigos de segurança e combate a incêndio.
- Data Centers e Infraestrutura de TI – Com a crescente dependência da computação em nuvem e da infraestrutura digital crítica, os data centers exigem soluções de conduíte à prova de fogo e não corrosivas. O conduíte LSZH previne danos a servidores e sistemas de rede caros, reduzindo as emissões de gases ácidos que podem corroer componentes eletrônicos.
- Estações de carregamento de veículos elétricos e projetos de energia renovável – O crescimento da infraestrutura para veículos elétricos (VEs) e das energias renováveis exige sistemas de conduíte seguros e resistentes ao fogo. O conduíte LSZH é uma excelente escolha para centros de carregamento de VEs, parques solares e usinas eólicas, onde a segurança elétrica e a confiabilidade a longo prazo são considerações essenciais.
A conformidade regulatória desempenha um papel fundamental na determinação da necessidade de conduítes LSZH. Muitas normas nacionais e internacionais especificam conduítes LSZH para aplicações sensíveis ao fogo:
- NFPA 130 (Norma de Segurança contra Incêndio em Trânsito Ferroviário) – Exige o uso de materiais LSZH em sistemas ferroviários fechados.
- IEC 61386 (Padrões de sistemas de conduítes) – Define os requisitos de desempenho do LSZH, incluindo densidade de fumaça, conteúdo de halogênio e resistência ao fogo.
- EN 50267 (Teste de toxicidade e corrosividade) – Garante que o conduíte LSZH atenda aos padrões de baixa emissão e não corrosivos.
- UL 94 V-0 / 5VA (Classificação de inflamabilidade) – Confirma a resistência superior ao fogo do conduíte LSZH em comparação ao PVC tradicional.
Em ambientes de alto risco, a escolha entre conduíte LSZH e PVC é clara: o conduíte LSZH oferece maior segurança contra incêndio, menor toxicidade e melhor proteção para pessoas e equipamentos.
Embora o conduíte LSZH seja ideal para ambientes de alto risco, o conduíte de PVC continua sendo a opção mais utilizada para instalações elétricas em geral devido à sua acessibilidade, versatilidade e facilidade de instalação. O conduíte de PVC é a melhor escolha quando os requisitos de segurança contra incêndio são menos rigorosos e a eficiência de custos é uma prioridade.
Os conduítes de PVC são amplamente utilizados em sistemas elétricos industriais, comerciais e residenciais comuns, onde a segurança contra incêndio, a toxicidade e a produção de fumaça não são preocupações primárias. Entre eles estão:
Fiação elétrica comercial e residencial – O conduíte de PVC é comumente usado em instalações elétricas residenciais, prédios comerciais e espaços comerciais, proporcionando uma solução econômica e fácil de instalar. É particularmente eficaz em instalações de drywall, embutimento de concreto e em conduítes acima do solo.
Instalações Industriais e Armazéns – Em fábricas, armazéns e unidades de armazenamento de grande porte, o conduíte de PVC é uma excelente escolha para proteção elétrica geral em áreas que não exigem materiais livres de halogênio.
Instalações externas e de utilidades – O conduíte de PVC é adequado para instalações elétricas externas, instalações solares e infraestrutura de telecomunicações, graças às suas propriedades de resistência aos raios UV e à corrosão. No entanto, em ambientes com temperaturas extremamente altas, materiais alternativos como PEAD ou LSZH podem ser preferíveis.
Aplicações de enterramento subterrâneo e direto – Eletrodutos rígidos de PVC, incluindo DB2, EB1 e Schedule 40/80, são uma opção popular para instalações enterradas diretamente em projetos comerciais, residenciais e industriais. Oferecem excelente resistência à umidade, produtos químicos do solo e danos mecânicos quando instalados com conexões adequadas.
O conduíte de PVC é significativamente mais econômico do que o conduíte LSZH, o que o torna a escolha preferida para projetos que priorizam a acessibilidade em detrimento do desempenho em relação ao fogo.
Menores custos de material e instalação – Comparado ao conduíte LSZH, o conduíte de PVC é mais barato por unidade e não requer acessórios ou técnicas de instalação especializadas.
Disponibilidade – O conduíte de PVC está amplamente disponível, o que o torna uma escolha prática para projetos de grande escala que exigem aquisição rápida.
Entretanto, em ambientes onde a segurança contra incêndio, a toxicidade e a produção de fumaça são preocupações críticas, o conduíte LSZH é a melhor opção, apesar do custo mais alto.
A seleção do conduíte apropriado depende de vários fatores, incluindo orçamento, requisitos de segurança, ambiente de instalação e conformidade regulatória. Cada projeto tem demandas únicas, e compreender essas considerações ajudará na escolha consciente entre conduítes de LSZH e de PVC.
Principais fatores a considerar:
Se o projeto estiver em um ambiente de alto risco onde a segurança contra incêndio é uma prioridade (por exemplo, túneis, ferrovias, data centers ou hospitais), o conduíte LSZH é a melhor escolha devido às suas propriedades de baixa emissão de fumaça e ausência de halogênio. O conduíte de PVC pode ser suficiente para aplicações gerais onde o risco de incêndio é mínimo.
Os conduítes de LSZH geralmente custam mais do que os de PVC devido aos seus materiais especializados e propriedades de resistência ao fogo. Para projetos com custo reduzido que não exigem alta conformidade com a segurança contra incêndio, o PVC costuma ser a melhor opção.
O LSZH é a opção mais ecológica, pois não libera halogênios tóxicos ou gases corrosivos durante a combustão. Se sustentabilidade e redução de emissões são prioridades, o LSZH é a melhor escolha. No entanto, o PVC oferece melhor reciclabilidade em condições controladas.
Instalações externas expostas à luz solar direta e a temperaturas variáveis requerem conduítes resistentes a raios UV. Em espaços fechados com ventilação limitada, recomenda-se o uso de LSZH para reduzir as emissões tóxicas em caso de incêndio.
Para áreas sujeitas a altas tensões e forças, o conduíte de PVC Schedule 80 pode ser mais adequado. O conduíte LSZH para serviços pesados, embora também ofereça alta resistência mecânica, não é tão bom quanto o Schedule 80 em temperaturas normais de instalação.
Certifique-se de que o conduíte atenda aos códigos e padrões locais (por exemplo, UL, CSA, AS/NZS) com base nos requisitos regionais e específicos do setor. Alguns setores, como sistemas de transporte e hospitais, podem exigir o uso de LSZH.
Ao avaliar cuidadosamente esses fatores, os planejadores e engenheiros de projeto podem tomar a melhor decisão sobre se o conduíte LSZH ou PVC é a opção mais adequada para sua aplicação específica.
A escolha entre conduíte LSZH e conduíte de PVC se resume, em última análise, à compreensão das necessidades específicas do seu projeto.
Ao longo deste artigo, exploramos suas principais diferenças — desde toxicidade e segurança contra incêndio, durabilidade e vida útil, considerações sobre instalação e manutenção, até seu impacto ambiental e conformidade com vários códigos e padrões.
Resumidamente:
- Conduítes LSZH destacam-se em ambientes onde a segurança contra incêndio, baixas emissões tóxicas e rigorosa conformidade regulatória são as principais prioridades — como metrôs, túneis, hospitais, aeroportos e data centers.
- Conduítes de PVC, por outro lado, são uma ótima solução para aplicações industriais, comerciais e residenciais padrão, oferecendo opções econômicas e fáceis de instalar onde o risco de incêndio é menor.
Recomendação final:
Alinhe sempre a sua escolha de conduíte aos requisitos de segurança, às metas ambientais, às restrições orçamentárias e às necessidades regulatórias do seu projeto. Selecionar o tipo certo não só garantirá o desempenho a longo prazo, como também aumentará significativamente a segurança geral do projeto.
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Perguntas frequentes
Qual é a diferença entre conduíte LSZH e PVC?
Para ter uma compreensão mais clara das diferenças entre os conduítes LSZH e PVC, aqui está a tabela de comparação para referência:
Tabela de conduítes LSZH vs. PVC
Recurso | Conduíte LSZH | Conduíte de PVC |
Fumaça e Toxicidade | Libera pouca fumaça e gases não halogenados durante incêndios, mais seguro para evacuação e resgate. | Pode liberar gases tóxicos e corrosivos (como cloreto de hidrogênio) durante a combustão. |
Aplicações ideais | Usado em ambientes de alta segurança, como aeroportos, túneis, hospitais, data centers e ferrovias. | Adequado para projetos industriais, comerciais e residenciais em geral. |
Impacto Ambiental | Livre de halogênio, ajuda a reduzir a poluição ambiental. | Contém cloro; a incineração pode produzir dioxinas. |
Durabilidade | Forte resistência ao impacto, resistência à compressão e ampla tolerância à temperatura. | Excelente desempenho mecânico; necessita de proteção UV e considerações sobre expansão térmica em ambientes externos. |
Custo | Geralmente, custo mais alto devido às vantagens de material e desempenho. | Mais acessível, ideal para projetos com custos limitados e sem necessidades rigorosas de segurança contra incêndio. |
Conformidade com os padrões | Atenda a padrões rigorosos de fumaça, fogo e outros requisitos de desempenho, como IEC 61386, IEC 60752, ASTM E662, UL 94, UL1685, NFPA 130 etc. | Certificado por padrões como UL651, CSA C22.2 No.211.2, IEC 61386, AS/NZS 2053 e outros padrões exigidos por códigos locais. |
Conduítes LSZH e PVC podem ser usados juntos?
Tecnicamente, sim — mas depende dos requisitos do projeto e dos padrões de segurança.
- Segurança contra incêndio e conformidade:
Em ambientes críticos (como túneis, aeroportos e hospitais), a mistura de LSZH e PVC geralmente não é recomendada. Muitos códigos de segurança contra incêndio exigem que todo o sistema — incluindo conduítes, conexões e cabos — atenda aos padrões de baixa emissão de fumaça e livre de halogênio. O uso de PVC em conjunto com LSZH pode comprometer o desempenho geral em caso de incêndio e a conformidade regulatória. - Projetos industriais ou comerciais padrão:
Em projetos menos críticos (como edifícios comerciais em geral ou fábricas), o uso combinado de LSZH e PVC é possível se o sistema não tiver requisitos rigorosos de ausência de halogênio. Por exemplo, você pode usar conduíte de LSZH em áreas sensíveis (por exemplo, salas de servidores) e PVC em outros locais para economizar custos.
- Considerações práticas:
Compatibilidade de conexão: Conduítes LSZH e PVC normalmente usam formulações diferentes, mas as dimensões podem ser semelhantes, especialmente quando seguem normas como UL ou CSA. Conexões de PVC padrão podem ser fisicamente compatíveis com conduítes LSZH e vice-versa, mas verifique a compatibilidade do material se alta resistência mecânica ou vedação de longo prazo forem importantes.
Integridade do sistema: Misturar diferentes propriedades de materiais (expansão térmica, resistência química) pode causar problemas ao longo do tempo, especialmente em ambientes externos ou extremos.
Conclusão
Se o seu projeto prioriza a segurança contra incêndio, o controle de toxicidade ou deve seguir códigos rigorosos (por exemplo, NFPA 130 para túneis de trânsito), não misture LSZH com PVC — use sistemas LSZH completos.
Se o seu projeto não tiver requisitos livres de halogênio e a otimização do orçamento for importante, a mistura pode ser aceitável — mas deve ser claramente documentada e aprovada pela equipe de engenharia
O LSZH é sempre melhor que o PVC?
Nem sempre — depende das necessidades do projeto. Aqui vai uma análise simples:
- Depende da aplicação: O conduíte LSZH se destaca em ambientes onde a segurança contra incêndio e a baixa toxicidade são essenciais, como túneis, hospitais, aeroportos e data centers. No entanto, em áreas abertas ou projetos sem requisitos rigorosos de segurança contra incêndio, o conduíte de PVC costuma ser uma opção mais prática e econômica.
- Desempenho de fogo e fumaça: O conduíte LSZH produz muito menos fumaça e nenhum gás halogênio quando exposto ao fogo, tornando-o mais seguro para pessoas e equipamentos sensíveis durante uma emergência. O PVC, por outro lado, pode liberar fumaça densa e gases corrosivos durante a queima.
- Considerações de custo: O conduíte LSZH costuma ser mais caro do que o conduíte de PVC padrão. Para projetos com orçamentos apertados e necessidades menos críticas de segurança contra incêndio, o PVC pode ser a opção mais econômica.
- Durabilidade e fatores ambientais: Ambos os materiais são duráveis, mas possuem resistências diferentes. Para temperaturas extremas, o LSZH apresenta melhor desempenho do que o PVC. O LSZH é especialmente escolhido por seu comportamento de baixa toxicidade ao fogo e resistência às intempéries, enquanto o PVC é frequentemente escolhido para instalações que enfrentam altas forças externas, especialmente para conduítes de PVC rígido Schedule 80.
Referências:
IEC 61386-1: Sistemas de conduíte para gerenciamento de cabos – Parte 1: Requisitos gerais
Testes de combustão (fogo) UL para plásticos
UL 1685 – Teste de liberação de fumaça para cabos e conduítes
Padrão IEEE para testes de propagação de chamas em fios e cabos
NFPA 130: Norma para sistemas de transporte ferroviário de passageiros e trilhos fixos
Materiais com baixa emissão de fumaça e zero halogênio, Wikipédia